Refúgio Biológico de Itaipu e o plantio de árvores

Uma das cenas mais marcantes da abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016 foi o plantio simbólico de sementes pelos atletas em cubos espelhados. Ao final do espetáculo, esses cubos se transformaram em árvores e desenharam, no centro do Estádio do Maracanã, os cinco anéis olímpicos.

Desde junho, o Refúgio Biológico Bela Vista (RBV) de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR), também tem estimulado os turistas a plantar sementes de árvores nativas. É o maior programa de reflorestamento – ou restauração ecológica, como preferem chamar os técnicos – já feito por uma usina hidrelétrica.

Em pouco mais de três meses foram plantadas pelos visitantes cerca de duas mil sementes, das espécies canafístula, tarumã-branco/tucaneiro e angico-vermelho. Nesta semana, uma nova espécie passou a fazer parte do programa: o louro-pardo.

Essas sementes são depositadas em pequenos tubos com terra fertilizada e depois levadas para o viveiro florestal de Itaipu. Lá, ocorre a germinação e o desenvolvimento da planta. Quando estiverem estáveis, a partir de 30 centímetros de altura, poderão ser plantadas.

“Essa é uma parceria muito bacana com o pessoal do turismo porque ajuda a divulgar a flora da Mata Atlântica. Por isso, a gente fez questão de dividir as informações técnicas, para que os monitores tirem todas as dúvidas dos visitantes”, disse a engenheira florestal Veridiana Araújo Alves da Costa Pereira, da Divisão de Áreas Protegidas (MARP.CD).

Em frente à televisão, Veridiana confessa que se surpreendeu ao ver iniciativa semelhante em plena festa de abertura dos Jogos Olímpicos. No Rio, as sementes vão se transformar na Floresta dos Atletas, no Complexo Esportivo de Teodoro; aqui, vão recobrir de verde áreas devastadas do Oeste do Estado. “A gente ficou superemocionado.”

Emocionados também ficam os turistas que visitam o refúgio. “Muito boa a iniciativa. Porque aí, depois de plantar a árvore, não vai poder mais cortar. Às vezes as pessoas cortam as árvores e esquecem que elas nos dão oxigênio e ajudam a melhorar a qualidade de vida das pessoas”, ensinou a jovem Sthefany Medeiros de Paiva, ao plantar uma semente de louro-pardo.

A família de Sthefany mora no Rio de Janeiro e decidiu fugir da agitação dos Jogos para encontrar um pouco mais de tranquilidade em Foz do Iguaçu. O passeio em Foz do Iguaçu ao refúgio mostrou que a decisão foi acertada. Os pais, Igor Nascimento e Karina Medeiros, e a irmã Gabrielly também plantaram sementes e aprovaram a visita.

Visitação em alta

A ação de reflorestamento foi impulsionada pela campanha de divulgação “Meu Refúgio”, protagonizada pelo alpinista Waldemar Niclevicz. Os resultados já começam a aparecer: somente em julho, a visitação ao atrativo subiu quase 100%, na comparação com o mesmo período do ano passado.

A gerente do complexo turístico Itaipu, Jurema Fernandes, lembra que a ação é aberta também para os moradores de Foz do Iguaçu e dos municípios lindeiros ao Lago Itaipu e da região trinacional (como Puerto Iguazú e Ciudad del Este), que não pagam nada para conhecer o atrativo.

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Foto: Rubens Fraulini

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